sábado, 21 de fevereiro de 2015

Autoridade Espiritual


(Mc 1:21-28)

Algo chamava a atenção por onde Jesus passava ao ponto de o povo, os fariseus e até os demônios se incomodarem com isso – era a autoridade que possuía. O povo e os fariseus se admiravam, pois a igreja da época não estava acostumada com tamanho poder; o inimigo se incomodava porque tinha que abandonar o local onde se encontrava assentado.

Nos dias de hoje temos notícias de muitos lares nos quais encontramos filhos viciados, maridos alcoólatras, esposas fofoqueiras, casais em vias de separação... diversas são as mazelas trazidas por Satanás. Como no texto em referência, o inimigo é ousado e adentra à sinagoga e reclama, julgando estar no direito de possuir aqueles a quem chama de cavalos.

Na realidade, a autoridade que Jesus exercia é a mesma que foi concedida aos discípulos, em Mt. 10:1 e Lc. 10:19, e também a nós: autoridade sobre os espíritos imundos, para os expulsar, para curar toda sorte de doenças e enfermidades, para pisar serpentes e escorpiões, e muito mais.

Hoje nós somos chamados a exercermos essa autoridade espiritual em nossas casas e em nossas igrejas. Ao retornar ao Céu Jesus não nos deixou desassistidos, muito pelo contrário, ele nos deu poder para em seu nome realizarmos feitos maiores que aqueles que ele próprio realizou.

Contudo, para exercermos essa autoridade espiritual devemos ter consciência que não será pela influência do nosso homem exterior, pelo nosso poder de persuasão; será pela influência de nosso homem interior, que deve estar adornado com um incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que busca intimidade com Deus, que crê na sua palavra e não se dá por vencido diante dos desafios diários lançados por Satanás. (1Pe 3:3-4)

Que o Espírito Santo nos conduza.

Guaraci Vieira


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