Certa
vez Jesus afirmou: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo
10:10). Como explicar a miséria, a violência e o desamor que têm assolado as
famílias nos dias atuais? Teria Jesus falhado em sua missão? Por que encontramos
tantas pessoas em condições subumanas?
Embora
Deus ame a todas as pessoas – o Seu plano é de fazer o bem, e não o mal –, somos
nós os responsáveis pelo destino que damos às nossas próprias vidas. Desejamos
a paz de Cristo, mas, caminhando na direção do pecado, continuaremos no caos,
vendo imperar o egoísmo e a maldade.
A
vida abundante pode ser alcançada. Tudo começa quando cremos que Deus existe e
que o seu amor é real. Ao perceber esse amor, a nossa vida é transformada e nossas
atitudes mudam – é primeiro em nós que a mudança deve ocorrer –. Com sinceridade,
amor e perdão em nosso testemunho de vida a comunidade a nossa volta verá, como
que por reflexo, o amor de Deus.
A
vida abundante não está relacionada à quantidade de bens que possuímos, mas à nossa
capacidade de viver e de repartir com o próximo o amor – o amor é Deus em nós –.
Ao
vivermos assim, perceberemos que já não vivemos nós, mas é Cristo quem vive em
nós, e que Ele não falhou em sua missão; perceberemos que a vida que vivemos já
não mais é uma vida comum, mas, uma vida que vai além da nossa própria vida, uma
vida que transforma outras vidas, uma vida com propósito e cheia de
realizações, uma vida que vale a pena ser vivida.
Que
Deus te impulsione nesse propósito. Que você viva abundantemente!
Guaraci Vieira
Em 21 de outubro de 2015.